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sábado, 21 de janeiro de 2012

Xutos, 88 e 90, os álbuns gémeos que nunca se viram.

O ano de 1988 representou um período de intensa actividade da banda. Foi um ano especial que trouxe uma agenda imensa de concertos e uma projecção tremenda da banda, numa digressão como até aí não haviam feito. A suportar tudo isto, um álbum que alcançou grande popularidade: o álbum 88.
O disco levava já o impulso gerado pelo entusiasmo do público em torno do explosivo Circo de Feras e desse caso de estudo que foi o single A Minha Casinha (o hino dos Xutos), mas apresentava argumentos de peso para provocar rebuliço e arrastar uma onda de multidão ainda maior. Temas como Para Ti Maria, À Minha Maneira (que finalmente via a luz do dia) e Carta Certa, catapultaram os Xutos para a esfera de gerações que até então não estavam identificadas com a sua música. Dos mais novos nem é preciso falar, o culto crescia sob o signo do novo X que Marco Santos criara para este renascer dos Xutos.

Xutos, álbum 88 e versão internacional, o álbum 90

O ano haveria de culminar com a realização de um concerto memorável no Porto, no mítico Infante Sagres. A banda desfilou o alinhamento do novíssimo triplo álbum Ao Vivo, cuja captação fora feita em três noites de apoteose nos Belenenses. Mas sobre isso se falará adiante.

O sucesso do álbum 88 justificou a aposta no mercado estrangeiro, para o qual foi criada a edição do álbum 90, gémeo do 88 e assim designada precisamente porque ter lugar em 1990.
Os gémeos 88 e 90 não partilharam os escaparates.

Aqui ficam as imagens dos álbuns em vinil e de outras versões do 88: uma em k7 e duas em cd.

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